Olá pessoas, tudo joia?
Eu vi que muita gente expressou opiniões das
mais diversas sobre a coluna de odontopediatria,
desde de “eu sou odontopediatra e amo” até “Deus me livre!” (eu me encaixo
melhor no segundo tipo, rs).
Mas hoje a conversa é pra gente grande, e passando
até pela melhor a idade. Todos sabemos que o Brasil em alguns anos será um país
idoso, e se todos os setores estão se preparando para isso, na odontologia não
seria diferente, né? A IMPLANTODONTIA tá ai não só pra atender essa faixa, mas também
mais novos que perderam o dente por trauma, infecção, ou quaisquer outros
motivos.
A IMPLANTODONTIA tem como objetivo o
tratamento do edentulismo. É uma alternativa melhor do que a prótese, pois é
como se o paciente ganhasse outro dente no lugar daquele que perdeu. Funciona
basicamente com um parafuso de titânio acoplado a mandíbula ou maxila que dará
sustentação e firmeza a uma coroa sintética, que pode ser de resina ou
cerâmica. Eu acho uma das especializações mais lindas, das mais lindas de
todas.
Lembrando que é uma técnica considerada
complexa, que envolve várias áreas de conhecimento. Pacientes edêntulos com o
passar o tempo têm absorção óssea, o que impede a fixação satisfatória do
parafuso. Para isso, usa-se enxerto ósseo, geralmente retirado do mento, a fim
de rebaixar o seio e aumentar a quantidade o tecido ósseo no local. Antigamente
esses procedimentos eram traumáticos, de custo muito elevado e necessitavam
internação hospitalar, o que ainda bem com o passar do tempo veio evoluindo.
Querendo saber mais sobre isso, leiam a coluna que a Lays Azulay escreveu há um
tempo sobre implantes com auxílio de enxerto ósseo.
As especializações em IMPLANTODONTIA hoje em
dia são de acesso mais fácil. Os cursos têm duração de 2 anos, geralmente com
aulas 3 ou 4 dias por mês, e visam oferecer ao CD conhecimentos técnicos e
científicos, capacitação e habilidade em procedimentos de complexidade
avançada. Custam cerca de R$ 1.500,00/mês. Aborda assuntos como seleção e
avaliação de pacientes, pós-operatório, anestesia, imaginologia,
osseointegração, procedimentos cirúrgicos, oclusão, periodontia, enxertos
ósseos dentre outras coisas muito legais.
O implante ainda é um procedimento caro e de
acesso restrito: um de boa qualidade, com materiais no mesmo nível e
profissional capacitado sai em média de R$1.500,00 à R$2.000,00 (cada), podendo
variar de acordo com a experiência do profissional, custo dos exames
complementares, materiais protéticos e do próprio implante. O material
individual que o cirurgião compra custa uns R$300, sem contar o motor,
contra-ângulo e outros instrumentais que são de uso coletivo. A margem de lucro
é grande, mas o que faz o implante ser tão caro? A resposta é fácil: Mão de
obra e capacitação do CD. Como disse antes, é um procedimento complexo e
trabalhoso, e cobrar mais caro é mais que justo. Só que infelizmente essa
técnica acaba sendo acessível somente a quem tem uma melhor condição
financeira.
O retorno financeiro é muito bom, mas os
riscos são muito grandes também. Por serem principalmente cirúrgicos e o
procedimento ser irreversível, ele admite poucas falhas. Por isso o CD tem que
fazer uma especialização de confiança e ter dedicação no que faz. A gente sabe
que o dentista hoje em dia é um dos profissionais que mais recebe processos, e
ninguém quer isso né? Aqui vai um videozinho pra quem quer saber mais ou menos
como o implante funciona na prática: http://www.youtube.com/watch?v=Hpnj4NL323M
Qualquer quinta-feira eu to aqui de novo
trazendo uma especialização linda e maravilhosa pra vocês. E mando um beijo pra
minha nova faculdade, que já tão me cobrando até foto aqui no OdontoDepressão!
Hahahaha, calma meu povo, calma!
Julianne Robson , Acadêmica
de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão – Período Indefinido (risos)
– UFMA – São Luís
Fontes:
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